Ajuliacosta Celebra Independência Criativa Em “Novo Testamento”

Ajuliacosta declara que está livre e munida do seu talento no álbum “Novo Testamento”, projeto que consolida seu nome entre os talentos mais instigantes do rap nacional. Afiada e fiel a si mesma, a artista reafirma, em letras e conquistas, o poder de construir a vida que sempre desejou — com autenticidade, coragem e propósito.

Desde a adolescência, quando desenhava roupas que a fizessem se sentir confortável, Júlia Costa já demonstrava a inquietude criativa que hoje guia sua arte. Essa mesma força de invenção a levou a transformar rimas em hits — e hits em uma carreira cada vez mais sólida e inspiradora.

O novo álbum marca um ponto de amadurecimento, traduz sua visão de mundo, a fé na própria caminhada e a certeza de que o rap pode ser tanto resistência quanto libertação. Focada no progresso, a cantora e empresária deixa claro que qualquer energia negativa não faz parte do seu caminho. Aqui, o talento é mais do que um dom: é independência! Confira nosso bate-papo e conheça de perto a inspiradora trajetória de Ajuliacosta.

FEATURE INTERVIEW:

Sabemos que produzir um álbum é um processo complexo e repleto de desafios. Qual foi o aspecto mais delicado ou desafiador na construção do seu novo projeto?

Ele foi um desafio por si só, porque acho que o “Novo Testamento” vem acompanhado de processos pessoais meus, sabe? Muito de desenvolvimento pessoal, de reencontro comigo mesma, de entender como minha criatividade flui em mim, de acreditar. Acho que ele foi um desafio porque nasceu junto com a minha reconstrução, com o meu reencontro.

Entre as faixas do seu novo álbum, qual delas ocupa um lugar especial para você e por quê?

Sou suspeita pra falar, amo todas as faixas. Mas “O que a Julia vai ser?” é uma faixa que veio num momento de introspecção muito grande, sabe? Foi aquela música que você escreve e termina e fala: “Pronto, está entregue.” Tudo aconteceu no mesmo dia, com aquele sentimento, com o coração batendo forte e aquela sensação de que “gente, tá fluindo aqui”. Então, ela tem esse lugar especial pra mim.

Como foi vivenciar o momento de receber o prêmio de Best New International Act no BET Awards 2025? Que significado isso tem na sua trajetória?

Foi incrível. Às vezes nem parece que vivi isso. Ainda bem que tirei fotos pra conseguir lembrar, porque foi um sonho, uma realização, um presente pra mim, sabe? Estar ali com artistas que eu gosto muito, do rap, com toda aquela excelência preta acontecendo… Foi incrível, e com certeza impactou a minha carreira. Acho que me trouxe ainda mais confiança no trabalho que venho desempenhando.

Você também é empreendedora no universo da moda, com uma marca de roupas femininas. Quando e como surgiu a decisão de investir nesse segmento?

Eu sempre fui muito ligada à moda, desde a infância e adolescência. Comecei a fazer roupa porque não tinha condições de comprar, mas queria me vestir de um jeito diferente, de uma forma que me fizesse sentir confortável. Eu não me adaptava ao comum, sabe? Aí comecei a criar roupas, e as meninas da minha escola foram gostando.

Comecei a vender pra elas. Só que, enfim, a vida acontece. Com 15 anos tive meu primeiro emprego e saí aos 17. Quando finalizei meu contrato, já estava decidida a ter minha marca, minha empresa. Eu sempre tive isso muito forte — o desejo de independência, o espírito livre de ser dona do meu próprio caminho. E eu sentia que o empreendedorismo me possibilitaria isso: independência financeira e autonomia sobre meus passos.

Desde então, tenho a marca há 10 anos, e tenho muito orgulho do que construí com a AJC$HOP. Quero alcançar ainda mais lugares com ela, porque vejo muita potência nessa marca. A decisão veio mesmo da busca por independência — financeira, criativa — e de sair um pouco do círculo em que as pessoas seguiam aquele roteiro tradicional. Eu não conseguia me ver ali, em um trabalho convencional ou fazendo faculdade. Aquilo não fazia parte das minhas expectativas. Veio desse meu espírito livre e dessa vontade de fazer acontecer. No fim, o empreendedorismo é isso.

Fora dos palcos e da gestão da sua marca, quais são os momentos ou atividades que mais te inspiram ou relaxam no dia a dia?

Tenho gostado de observar o tempo, de verdade. Escrever coisas, ficar mais off, viver a vida, estar aberta — tudo isso me faz feliz. São momentos que me aproximam de mim. Amo estar na minha casa, amo observar o tempo passar. É um privilégio.

Essas são as coisas que gosto de fazer e que me inspiram. Adoro assistir filmes, séries, vídeos de curiosidades aleatórias no YouTube e ter um tempo comigo. É inspirador, sabe? Qualquer coisinha, qualquer palavrinha que aconteça num dia ocioso… O ócio criativo é o meu maior prazer.

TEAM CREDITS:

Editor-in-Chief: Prince Chenoa

Feature Editor: Taylor Winter Wilson (@taylorwinter)

Editor Brazil: Leonardo Loreto (@leonardoloreto)

Writer: Gillian Caetano (@gilliancaetano)

Fotografia e Tratamento: Mateus Aguiar (@mateusaguiar)

Assistente de Fotografia: Diego Rodrigues (@diegorodriguesph)

Direção Criativa & Wardrobe Stylist: Jaqueline Leal Loyal (@jaqueloyal)

Coordenação de Projeto: Kelen Lima (@kelen.lima)

Produção Geral: Gelly Magrini (@gellymagrini)

Produção de Set: João Paulo Batista (@jpnaironia)

Direção de Arte: Ione Maria (@_ionemaria)

Produção de Objetos: Willian Meira (@owillianmeira)

Contrarregra: Rick Biruta (@rick_biruta_contrarregra)

Motorista de Arte: Delley Silva (@delleyvan)

Design Gráfico: Lucas Rodrigues (@_oprerere)

Produção de Figurino: Brabo (@brabo.br)

Makeup Artist: Jaqueline Vieira (@jaquevibeauty)

Hair Stylist: Priscila Brito, Quero Trançada Ta (@quero.trancada.ta_)

Fotos Backstage: Apollo (@httsapollo)

Filmagem Backstage: las Salso (@ias.salso)

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